segunda-feira, abril 23, 2007

Concurso Arquitectura.pt


O Arquitectura.pt inicia o mês de Abril com o nosso primeiro concurso.
Objectivo
É cada vez mais frequente nas nossas urbes a afluência de pessoas, o que nos leva a repensar o acolhimento e os modos de ocupar temporariamente as cidades.O repto que lançamos é uma reflexão critica sobre o modo como poderá o indivíduo apropriar-se temporalmente de um espaço.
Desta forma os participantes a concurso deverão submeter um volume máximo de 27m3 (vinte e sete metros cúbicos), com a intenção de criar um espaço para habitar temporariamente.
Os participantes deverão submeter as suas propostas em formato digital (num máximo de 5 ficheiros), onde deverá ser explicita toda a ideia subjacente à proposta de um espaço máximo de 27m3 (vinte e sete metros cúbicos) e mínimo de 10m3 (dez metros cúbicos). A proposta deverá contemplar de alguma forma o logótipo do Arquitectura.pt.
Como participar? entra aqui

domingo, abril 15, 2007

Será esta casa pequena.....

Imagens do exterior e interior da Casa e respectiva autora.
Planta poligonal de 4 lados, entre 1 e 2 metros de largo e 10m de altura.

O Arq.Manuel Graça Dias, numa recente entrevista a ÚNICA (revista do Expresso), retomou a ideia que nem tudo o que escapa ao Arquitecto é mau e, que para além disso, "um mundo desenhado por Arquitectos, seria insuportável", focando a ideia que os arquitectos não devem ser os donos das cidades. "É preciso é que haja diversidade e que os planos urbanos sejam suficientemente abertos para o permitirem(...)queria chamar a atenção para o facto de existirem coisas interessantes e autenticidade em zonas de gosto que não são as nossas, mas que são meritórias exactamente por essa autenticidade.
"No seguimento dessa ideia podemos apreciar esta micro-casa, construída em Madre de Deus (Bahia). Consequência obvia de uma vida precária e falta de planeamento e controle urbanístico, esta casa, é no entanto uma realização de uma admirável simplicidade e beleza. Da legitima aspiração em melhorar a vida nasceu uma construção com menos de 2 m de largura, abrigando duas salas, cozinha, três suítes e uma varanda em 3 pisos. Tudo feito no limite corporal e no limite do sonho... E o resultado? Apesar da precaridade construtiva, bem mais interessante do que muita coisa que prolifera por esse Portugal.Não seria demais pensar na reformulação da actividade dos Arquitectos Camarários, de modo a libertarem-se das funções burocrátcas e, poderem realmente ajudar as comunidades com menos possibilidades a ter acesso a Arquitectura.

"A casa não poderia estar em local mais apropriado: Madre de Deus, a menor cidade da Bahia - com apenas 11 km2, o equivalente a três Cidades Universitárias da Universidade de São Paulo (USP)-, a pouco mais de 50 km de Salvador, na Baía de Todos os Santos. Quem vê, logo percebe que alguma força divina a segura de pé. São três pavimentos equilibrados em uma área de menos de 2 metros de largura.
A pitoresca residência chegou ao conhecimento do Estado por uma foto enviada por Valter Real ao projeto FotoRepórter, em que qualquer pessoa pode registrar cenas do cotidiano e enviá-las à redação - as imagens selecionadas ganham destaque no site e podem ser publicadas no jornal.
A foto chamou a atenção da reportagem, que entrou em contato com a dona da casa, Helenita Queiroz Grave Minho, de 43 anos. O "projeto" foi de autoria dela própria. "Eu quis aproveitar tudinho o que tinha de terreno", disse a moradora, que vive com o marido, Marco Antonio, de 46, três filhos, a mãe, a irmã e um cachorro.
Tudo começou com um "quartinho de bagunça" que Helenita teve idéia de construir nos fundos da casa para guardar os brinquedos da filha, de 8 anos. Depois, Helenita ficou desempregada e resolveu aproveitar um "resto de terreno" para construir outra casa, que, alugada, seria uma fonte de renda.
O problema era o terreno, muito estreito. Marco Antonio achou maluquice da mulher. "Até o pedreiro achou estranho quando eu encomendei o serviço, mas eu disse para ele: 'Faz uma estrutura bem boa que eu vou subir uma casa aí.' E subi dois andares. Ainda dá pra mais um." Mesmo desconfiado, o pedreiro aceitou o serviço, mas foi logo avisando que aquilo "não daria certo de jeito nenhum". E desafiou: "Nem uma geladeira entra em uma casa dessas". De fato, os móveis tiveram de ser desmontados para entrar na casa. A geladeira foi colocada pelo vão nos fundos, onde a largura é um pouco maior do que na frente.
Terminada a obra com duas suítes, sala e cozinha, Helenita não se deu por satisfeita. Convenceu Marco Antonio a usar o dinheirinho guardado para completar a casa de seus sonhos com mais uma sala, outro quarto e banheiro e uma varanda. "Foram dois anos de luta", diz. E a casinha nova, que começou modesta, terminou maior do que a antiga.
Hoje, a primeira casa rende à família R$ 700 por mês de aluguel. Já a nova residência, Helenita não aluga nem vende "por nada". "Não troco a minha casinha por dinheiro nenhum", diz, orgulhosa de ver terminada a sua obra. "É mais forte e segura do que as outras. Não balança nem com vento forte.
"No início, a prefeitura criou problemas, mas com a planta acabou aceitando a obra, que hoje virou ponto turístico da cidadezinha de 12 mil habitantes. Na frente da casa, há bancos onde os turistas passam o tempo sentados a observar a estranha construção. Alguns, mais curiosos, pedem para entrar e tirar fotos. Helenita deixa. O casal agora tem planos para construir um quarto pavimento, na cobertura, "aberto, para lazer, com churrasqueira e tudo"."

terça-feira, abril 03, 2007

alguns atelieres....

Aproveito para partilhar aqui alguns sites de atelieres de arquitectura estrangeiros que um amigo meu me falou.
Espero que gostem.

Delugan Meissl Associates Architects

Cino Zucchi Architetti

QuerKraft Architects

Turkali Architekten

Concurso «Vamos Fazer Cidade»

A Trienal de Arquitectura e o jornal Expresso organizam o concurso «Vamos Fazer Cidade». Pede-se aos cidadãos ideias para requalificar espaços relevantes em cidades nacionais.

O concurso, que pretende incentivar a participação do público na resolução de questões urbanas, tem três fases.

Na primeira, os cidadãos são convidados a apresentar ideias para requalificar as zonas dos Restauradores / Avenida da Liberdade / Parque Eduardo VII e área envolvente próxima (Lisboa), Avenida da Boavista (Porto), Avenida Lourenço Peixinho (Aveiro), a área envolvente do Centro Cultural Vila Flor (Guimarães) e percurso do antigo ramal ferroviário de Mora pelo interior da cidade, desde a estação ao apeadeiro dos Leões (Évora).

Na segunda, um júri escolhe as ideias mais relevantes, definindo um programa estratégico para cada um dos cinco sítios/zonas, a levar a cabo por outros tantos arquitectos nomeados pelo júri. Estes profissionais desenvolverão, assim, um projecto «em parceria com o cidadão», mediante representações visuais compreensíveis pelo público não especializado.

Numa terceira fase, uma versão final em formato 3D dos cinco projectos será publicada pelo jornal Expresso, juntamente com os textos dos cinco concorrentes que as fundamentaram, em cada uma das cinco edições do mês de Junho – promovendo em paralelo o jornal o encontro/contacto directo entre os leitores premiados e os arquitectos autores dos projectos, nomeadamente numa sessão de apresentação pública.

Estes trabalhos serão publicados no jornal Expresso em Junho (uma cidade/projecto para cada uma das cinco edições desse mês), realizando-se uma sessão pública de apresentação no âmbito da Trienal (envolvendo os autores da ideia e os projectistas respectivos) em data a anunciar. Haverá prémios, tanto para os cinco vencedores do concurso como para os cinco arquitectos escolhidos.


Regulamento
Constituição do júri, Prémios e Calendário

segunda-feira, abril 02, 2007

Intervenções na Cidade_Trienal de Arquitectura

Vai decorrer no próximo dia 3 de Abril, terça-feira, pelas 15 horas, no Cinema São Jorge, em Lisboa, a sessão pública de apresentação dos resultados do Concurso de Ideias Intervenções na Cidade.
O Concurso de Ideias Intervenções na Cidade, cujo prazo de entrega de trabalhos terminou no passado dia 28 de Fevereiro, registou um número recorde de participações, contabilizando centena e meia de propostas. Trata-se do maior número de participações de sempre em concursos organizados pela Ordem dos Arquitectos.
Promovido pela Secção Regional Sul da Ordem e comissariado pelos arquitectos Ricardo Aboim Inglez e Pedro Bandeira, o concurso de ideias propôs que arquitectos e outros cidadãos (desde que com a coordenação obrigatória de um arquitecto ou de um arquitecto estagiário) apresentassem propostas para os espaços urbanos de Lisboa com potencialidade de serem requalificados para uso público ou terem carácter colectivo.
As propostas agora seleccionadas, em número de 15, serão publicamente expostas em grandes painéis, nos locais para os quais foram pensadas, enquanto decorrer a Trienal. Estes painéis de grande dimensão têm como objectivo provocar o debate sobre a requalificação do local em questão.

Livraria A+A recebe Manuel Aires Mateus


O arquitecto Manuel Aires Mateus é o convidado da segunda sessão das «Conversas de Arquitectos», organizadas pela Livraria A+A. Amanhã, na sede da Ordem dos Arquitectos.
O encontro tem lugar a 3 de Abril, às 19h e será sobre os projectos de Manuel Aires Mateus. Todos os meses arquitectos e artistas plásticos conversam informalmente à volta de um tema.
De acordo com a organização, as conversas «abertas a arquitectos, artistas, estudantes, críticos, reservam no espaço da livraria o ambiente de tertúlia que desmonta e gera a humanização do conhecimento teórico».
Livraria A+A
Travessa do Carvalho, 25 (Edifício da sede da Ordem dos Arquitectos)
Lisboa

Tel. 213 421 927
TM: 91 4056524
E-mail:
info.livraria@gmail.com